domingo, 28 de fevereiro de 2016

Reescrevendo a história da humanidade. A preparação para o grande reset econômico global

A recente revelação de um grupo de cientistas sobre a teoria de Einstein acerca dos campos gravitacionais é mais um episódio de uma série de evidências sobre tudo o que temos aprendido e naturalizado, muitas delas ocultadas pela grande mídia.
Segundo o sitio da BBC : (http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160209_ondas_gravitacionais_mdb), os pesquisadores do projeto LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory, ou observatório de Interferometria de Ondas Gravitacionais), em Washington e na Lousiana, observaram o fenômeno e acompanharam distorções no espaço com a interação de dois buracos negros a 1,3 bilhão de anos-luz da Terra. Segundo a teoria de Einstein, todos os corpos em movimento emitem essas ondas que, como uma pedrinha que afeta a água quando toca nela, produz perturbações no espaço.
Pois bem, isso implica dizer que a Física Quântica estava certa ao afirmar que toda massa, corpo, produz energia, na verdade, tudo é energia. Essas ondas gravitacionais são basicamente feixes de energia que distorcem o tecido do espaço-tempo, o conjunto de quatro dimensões formado por tempo e espaço tridimensional. Ou seja, a percepção sobre a relação espaço e tempo tem sido dominada pelo limite imposto pela matéria, mas, a partir desta descoberta será possível entender, inclusive, que o tempo não é uma dimensão material ou limitado por ele e que é possível avançar tanto para frente quanto para trás.
A dificuldade de apreensão dessas e de outras teorias não é um problema de limitação de nossa tecnologia, afinal, Einstein havia predito tal afirmação 100 anos atrás num período de atraso tecnológico muito maior, mas sim, de direcionamento acerca de como enxergamos o mundo, sobretudo tendo nossa percepção como referente, descartando aquilo que não passa pelo crivo da verificabilidade. Como Einstein então previu isso se não havia equipamentos para tal feito? O que limita a tecnologia é o conhecimento, nem tanto o que ainda não sabemos, mas como limitamos o que já sabemos, impedindo a abertura para novas possibilidades.
Da mesma forma isso pode ser ampliado para todas as esferas: cultura, economia, política, história. Somente com o furo no bloqueio das informações crivadas pela grande mídia quanto ao engendramento da economia global ao omitir a prisão de banqueiros na Finlândia pelo envolvimento na fraude da crise econômica global e a multa que a Standard & Poor’s recebeu no valor de US$ 1,37 bilhões pela fraude em garantias de créditos imobiliários, as pessoas ao redor do mundo ficam sabendo o que se passa nos trâmites da economia controlada por Wall Street. Se não fossem as redes sociais virtuais, possivelmente tais informações não ganhariam repercussão.
Durante todo esse tempo, a bem da verdade desde a criação do Federal Reserve (23 de dezembro de 1913), um modelo de concentração e a forma da tomada de decisões sobre os rumos da economia global têm sido direcionados pelos países centrais capitalistas, sobretudo a partir de suas agências surgidas postumamente: FMI, Banco Mundial e, no plano da política, por agências como ONU, OTAN, interferindo e intervindo na dinâmica socioeconômica política dos países, sempre em benefício dos mais ricos. Desta feita, mesmo com toda a farsa acerca das armas de destruição em massa que supostamente o Iraque teria, levando Bush a invadir e destruir aquele país, foi suficiente para uma intervenção da OTAN contra os Estados Unidos.
Temos sido enganados todo esse tempo, quer por uma educação competitiva em nome do capital quer pela propaganda democrática afirmando ser o melhor modelo de representação política olvidando os meneios de controle do aparato burocrático da justiça, do financiamento de campanha, da privatização dos espaços políticos em decorrência do engessamento da participação popular dificultado pelo acesso às informações e pelas hierarquias, da burocracia e do controle da mídia, quer por uma cultura que reforça o caráter excludente das classes sociais afirmando haver sim separação e distinção entre as pessoas como se algumas fossem brindadas pela natureza e destinadas a serem privilegiadas. Quer dizer, a cultura, alicerçada pelos valores morais, pela religião, pelo entretenimento tem funcionando como um processo retroalimentador (os valores criam a cultura, essa uma vez estabelecida volta a retroalimentar os valores sociais) e servido de alicerce para a miopia global, consubstanciando a ideia de que as coisas são assim e não há outra possibilidade de enxergá-las.
Claro que o etnocentrismo é um dos pilares deste processo. Imaginarmo-nos como o centro do Universo, consequentemente tudo o que é derivado disso – nossos referenciais, funciona como duplo vórtice: nos impede de enxergar o que existe além da cortina ao mesmo passo que fixa o status quo. Resultado: avançamos muito pouco acerca do desvelamento sobre quem somos, isso quando pessoas são assassinadas, ridicularizadas, excluídas por mostrarem ou denunciarem a farsa de nossas sociabilidades em todos os planos.
É necessário muito etnocentrismo para duvidar do cosmos ou achar que nada faz sentido, como se nossas percepções limitadas sobre o que existe, inclusive sobre o que é o planeta Terra, dessem conta do mistério da existência. O primeiro método de dominação foi a divisão. Os donos do poder, através da religião, da cultura, do dinheiro, da educação, do entretenimento, dos sistemas políticos e do patriotismo têm nos feito crer que somos diferentes e melhores que os outros, que a pobreza, a miséria, a exclusão, são normais, como se uma atitude de segregação não tivesse repercussão no modelo de vida que escolhemos. Ora, a teoria de Einstein, agora finalmente provada, mostra exatamente o contrário: tudo é energia e toda energia afeta o cosmos.
Temos livre arbítrio para escolhermos nosso futuro, mas como mudar o futuro se concebemos o mundo fragmentariamente, inclusive sendo indiferentes à dor ou à exclusão do outro? Como mudar então os regimes políticos? Não alimentando os processos e mecanismos de sustentação de tais modelos, tais como: a ideia de que somente alguns nasceram para serem afortunados, baseada no princípio da livre concorrência, como se fosse ético e natural; questionando os princípios fundantes da democracia, tida como melhor modelo de representação; não problematizando os engendramentos, farsas e mentiras, sustentáculos dos regimes, como a justiça, a burocracia, a mídia; entendendo que todos estamos interligados, portanto, para o estabelecimento de um equilíbrio é necessária a redução brusca da desigualdade, a eliminação da injustiça que massacra negros, índios, quilombolas, pobres, refugiados, mulheres, crianças, idosos em vários lugares do mundo; lutando para que os recursos naturais sejam mantidos e que todos tenham acesso, independentemente de suas condições sociais.
Para isso, é necessário um colapso no sistema financeiro mundial e uma modificação do modelo, o que está em curso, mesmo com o ocultamento da grande mídia. Estamos assistindo nos bastidores os preparativos do grande reset mundial, afinal, os sinais da artificialização dos balanços contábeis, da farsa das bolsas de valores, da manutenção da paridade do dólar como moeda e padrão internacional das trocas comerciais não poderão ser ocultados por mais tempo. O novo modelo será baseado no ouro. Isso mesmo, é apenas e tão somente uma questão de tempo.
Quando esse modelo econômico e injusto for superado, iniciaremos uma abertura nunca antes vista sobre as nossas existências.
Vamos, enfim, entender como Einstein “previu” a teoria dos campos gravitacionais.

Entrevista com Arton, de Sirius. Parte II

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