terça-feira, 19 de agosto de 2014

Angústia (Martírio)


De Moraes




Sentimento urgente cadente crescente

Preso ileso . Por fora? Vomitar?

Cresce e não sai…

Cada gesto ,penso.

Por onde? Começar

O negrume da mente ou coração? 
Cada ser pensante ,Na forma de canção não há de por

E dor e cor e compor e pensar que poderia…

Ah! Agonia presente como uma freio irrefreável , cor de purpura

Vermelha

Sangue

Corroendo a expressão à beira do papel

e ali se esvai se perde se desencontra e

reaparece no vazio. Vazio do tempo vazio

vazio,

fugaz lembrança retorna. Expressão outrora vem como inspiração,

mas vai e vai e não volta.
e vai

e vai

e vai

Presa num grande armazém, numa garrafa fechada . Minh’alma poética

Ex-iste
aonde ?que vão colossal reside?

Despede-se e não volta, se volta , vai e reside e reside e enterra.

Ré-enterra reenterro o sopro curvado do tempo

o medo sereno e torto

Desmedido e além. Sobre patas , ando! me perco num pensar. Irracional.

Figura abstrata do ser , universal. A sina corrobora , luta fatídica diária.

O que precisa ser? Certamente a incerteza do não ser, sabe que é.

E a poesia flui, cresce e morre refluxo
desvão esconde-se no armário velho fechado . Teias o prendem.

Como pincéis prendem a arte num centro de centros
todos juntos.

afãs
afãs

afã
desejo mútuo corpo e alma
prol
papel
poesia
música
sons
concreto.

Nada, como o sonho vão que não se acaba e se prende, une-se visceralmente. Nas entranhas

e vai e

fecha e

joga a chave

fora

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