quinta-feira, 20 de março de 2014

Ensinar para Aprender

Ensinar para aprender
Descrição: Envelhecido  
 Bastosandero65@gmail.com
           

Por José Antonio Basto  


Humildemente falando, ensinar é uma palavra que cabe-se em muitas ocasiões no que se diz respeito ao tão polêmico e difícil processo ensino-aprendizagem. É importante acentuar que cada individuo mesmo sem frequentar bancos escolares, este, portanto, já traz consigo durante sua vivencia no meio social os seus conhecimentos prévios culturais e tradicionais. Mas quando se trata do termo: “educação e cultura” -, devemos então entender que a educação tem um público alvo onde esse público é formado pelos estudantes da instituição (os alunos), já o sistema cultural é bem difuso e diversificado, portanto pode ser desenvolvido dentro e fora da escola independentemente de público. Nos tempos remotos alguns povos tribais passavam seus conhecimentos através da oralidade, o professor era sempre os mais velhos e os alunos quem estava perto na ocasião, crianças e jovens.

Hoje em dia, quando se trata a respeito da escola moderna e suas maneiras de ensino que direciona os detentores do conhecimento e aqueles que pretendem aprender, observa-se que nada tem sido muito fácil para um educador que não procura ler e atualizar-se nos pormenores da tecnologia globalizada e, sobretudo libertar-se dos modelos tradicionalistas e conservadores. 

O alunado dos dias atuais pode até não ser muito exigente, até porque este já detém dos meios de comunicação rápida e com muita facilidade, exemplifica-se nesse caso a internet com as redes sociais e dispositivos avançados, enquanto cabe ao professor está preparado a cada momento para novos desafios na troca de conhecimentos. Não é com exagero e muito menos com dicotomia, mas acha-se que o professor é um profissional em que sua atividade pode está sendo ameaçada daqui a algum tempo, alguém concorda? Talvez sim, talvez não: sim, porque os termos curriculares abordados em salas de aulas, volta-se a acentuar novamente que todos podem ser encontrados com facilidade na internet e o aluno  pode pensar de não mais precisar do professor para tais explicações. E no sentido desta profissão porventura ameaçada, pois o professor é acima de tudo um orientador e, não apenas o dono do conhecimento, por mais que o aluno saiba de tal assunto, mas este precisa de um direcionamento sistemático na realização dos seus trabalhos. 

Cabe ainda dizer que a intolerância e egocentrismo de muitos ainda é uma questão de plena consciência. Ensinar não é tarefa fácil, todos os educadores sabem disso, sendo que essas questões fazem parte da cultura da humanidade e da história da educação. Grandes sonhos foram realizados e possíveis graças ao empenho e força de vontade daquelas pessoas que acreditaram em suas próprias transformações individuais, coletivas no sentido de sociedade. Entrar numa classe e desenvolver uma boa aula onde os alunos entendam através de métodos renovados é, óbvio que o professor percebe se teve ou não proveitos, para isso é preciso paciência e força de vontade com o intuito de atingir tais objetivos. 

Acontece também em que o professor até pode dominar o assunto, mas tem dificuldades de repassar aos seus alunos, e o pior é quando nesse caso não há humildade entre ambas as partes. Precisa-se então chamar toda a atenção do aluno deixando explicito o assunto, conquistando esse aluno a ter consciência da grande importância em aprender sobre aquela aula, com lições não apenas sistemáticas, mas para toda a vida. Cada caso tem suas particularidades, pois as diferenciações das matérias são normais. Seguindo essa ideia a interdisciplinaridade também pode ajudar nos avanços da escola e em seu projeto alternativo de desenvolvimento social, os professores trocam experiências identificando assim as deficiências e avanços dos alunos, tendo certeza que planejamento é importante.

 Uma boa educação transforma o individuo para sempre destrinchando, portanto os pormenores de uma escola que prima pelo seu método de ensino. Mas o papel transformador de uma pessoa não é só da escola, nem da família como se costuma dizer, esse pano de fundo está no interesse individual dentro do seu próprio coração, um poeta alemão um dia afirmou para nos ensinar dizendo: “A razão de ser da vida é sua própria felicidade.” – pois não há ninguém responsável por sua verdadeira felicidade a não ser você mesmo (a). Grandes crânios das ciências e das descobertas, alguns deles não chegaram nem na universidade, mal concluíram o secundaríssimo, como Bill Gates e Steve Jobs entre outros da história, essas pessoas sabiam o que queriam seguindo seus planos de dedicação numa linha reta. “Ensinar para aprender” esse é o lema e o caminho de um bom aprendizado na certeza de vencer os obstáculos da vida.   JOSÉ ANTONIO BASTO
                                                                     *Educador

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