Veneranda ideia de
tudo sorver,
é igual à
atitude da criança de tudo querer saber,
mas não
dá para sorver tudo,
assim
como não dá para tudo se saber,
só aos
poucos a poeira vai assentando,
a rede
balança devagar,
vê-se a
vida passar pela janela
os
barulhos do carro,
um choro
de criança
um grito
de uma coruja
Aquele
desejo de tudo querer ser,
não vai
dar,
aquele
filme para assistir, agora também não,
o que dá
para fazer é acreditar no que se sente,
sorver a
vida como pode ser sorvida,
isso sim,
não como
a gente quer,
mas como
pode ser,
isso sim
Deixa
para lá,
deixa
essa rede balançar
deixa
essa paz interna inebriar, ainda mais
deixa
essa felicidade arrebentar,
vamos ver
o que dá,
isso sim
dá,
vamos
deixar a felicidade, feliz idade chegar
Este
poema é bobinho,
mas deixa
estar
deixa
para lá,
Ele não é
linguagem fática,
é apenas
um desejo bobo
de
expressar que a felicidade veio para ficar
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